segunda-feira, 23 de março de 2009

A Verdade que liberta

Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará! Esse pequeno texto que está escrito em João 8:32 tem sido motivo de intensa alegria e paz para o meu coração! É o meu texto bíblico favorito!
Por muito tempo tenho pensando em como posso explicar para as pessoas como é uma vida de liberdade, mas a cada vez que tento, me convenço mais que isso não pode ser explicado, pode apenas ser vivido. Ou seja, para que alguém possa entender, precisa primeiro viver isso na própria carne.
Os judeus para os quais Jesus falou esse versículo ficaram pasmos ao ouví-lo: "Somos filhos de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém, como pois tu vens nos dizer que precisamos ser livres?". Essa é a mesma reação que a maioria das pessoas tem hoje em dia ao serem confrontados com o evangelho de Jesus Cristo. Não podemos esquecer de que aqueles homens eram extremamante religiosos, cumpridores de todos os costumes e tradições da sua religião. Jesus sabia do que aqueles homens eram escravos, e lhes falou em seguida: "Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado!". Ou seja, a religião não podia libertar aqueles homens da sua escravidão, e pior ainda, os escravizava mais do que já eram, pois sua fé na religião os cegava a ponto de não verem que Aquele que podia libertá-los de sua escravidão estava diante de seus olhos. Para ficar mais claro ainda, Jesus disse para eles: "Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres!", ou seja, a religião não podia libertá-los, mesmo que cumprida ao pé da letra. O sacerdote não podia libertá-los, a instituição não podia libertá-los, eles próprios não podiam se libertar pela própria força, ou seja, com boas ações. Porque somente o Filho pode libertar, porque Ele é a verdade que liberta! Jesus falou de si mesmo em João 14:6 - "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim".
Enquanto não deixamos o Espírito Santo agir em nosso coração nos convencendo de que somos pecadores, jamais seremos livres, pois o pecado dominará a nossa vida tornando-se nosso senhor. A promessa de Jesus é que ele enviaria um outro Consolador, que nos convenceria do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8). Esse Consolador veio, e bate a porta do nosso coração pedindo para entrar e fazer ali Sua morada, o qual nos convencerá do quanto somos pequenos e impotentes diante da grandeza e da justiça de Deus. Ele nos mostra a santidade e pureza de Deus e a imundicia do nosso pecado quando comparados a Ele. Mas Ele também nos mostra a redenção que temos no sangue de Jesus, que nos torna apresentáveis diante do todo-poderoso, o grande EU SOU.
Isso para mim é liberdade!!! Saber que o Senhor Jesus fez tudo por mim e me deu a opção de escolher se quero andar com Ele ou não. Assim, não sou mais escravo de meus desejos sexuais, porque eu escolhi andar com Jesus e nEle tenho vitória. Não sou mais escravo da bebida porque se ando com Jesus, é a Ele que vou agradar e não aos desejos na minha carne! Não sou mais escravo da minha carreira profissional, porque o meu Senhor me ensina a "buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas as outras coisas me serão acrescentadas" (Mt 6:33). Meu Senhor me diz que se eu me agradar dEle, Ele satisfará os desejos do meu coração (Sl 37:4).
Liberdade para mim, é ter experimentado o peso do pecado que me esmagava e me oprimia, me envergonhava e me acusava onde quer que eu fosse, e de repente, saber e sentir que tudo isso passou, pois o Senhor Jesus, que tem o poder para perdoar pecados, Ele mesmo se ofereceu na cruz para me libertar. E se Ele tem esse poder, e eu sei que tem, então é perto dEle que eu quero estar! É perto dEle que me sinto bem, é perto dEle que quero viver todos os meus dias, sejam eles quantos forem.
Muitas pessoas se julgam livres vivendo da forma que o seu coração manda, mas existe algo muito importante que não podemos esquecer: cada um de nós prestará contas a Deus no final! E mesmo que não acreditem nisso, esse dia vai chegar, pois pelo fato de alguém crer ou não, a verdade não muda. E quando esse dia chegar, o quê essas pessoas terão para apresentar diante de Deus? Eu terei ao Senhor Jesus! E Deus olhará para mim através do Filho e me verá santificado! Oh, que glória! Que mérito eu tenho nisso? Nenhum!!! Merecia o castigo do fogo eterno, porém como poderei negar tão grande amor? Como poderei virar as costas para alguém que me chamou pelo nome e escolheu me amar tanto assim? Como poderei Lhe resistir se Ele insiste tanto em me amar, mesmo eu sendo pecador? Então, eu escolho seguir a Jesus e pagar o preço, para viver a verdadeira liberdade, sabendo que não existe nenhum porém, não existe nenhuma dúvida, porque a Palavra de Deus me diz que "Nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus" (Rm 8:1).
Enfim, não importa o tamanho da escravidão em que alguém possa se encontrar, se o Filho de Deus entrar na sua vida, experimentará a verdadeira liberdade, porque Ele, Jesus Cristo, é a verdade que liberta!!

Que a Paz do Senhor Jesus, que excede todo entendimento, encha o teu coração e a tua casa! Amém.

continua...

5 comentários:

  1. Valeu Mano Amado,
    Maravilha de Texto.....
    E é isso mesmo..o melhor da liberdade é viver...e não só "pensar" nela....Lindo !
    Glória a Deus..
    O que é Melhor...estar preso numa cadeia e ganhar de tudo que pode ser usado somente nas quatro paredes da prisão ou viver livre e ter a possibilidade de conquistar tudo, mesmo não tendo nada?

    Pior... que muitas vezes escolhemos a prisão...

    Não queremos mais isso né Mano?

    Xande

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  2. Mano amado, de jeito nenhum!!! Já vivemos tempo demais dessa forma! É hora de viver a liberdade que o Senhor Jesus nos deu! Aleluia!!! Glória ao nome daquele que veio pra libertar os cativos, Jesus Cristo, o nosso SENHOR!!!

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  3. PRISIONEIRO DE SI MESMO
    TENTANDO TIRAR O CORPO FORA

    “O BOM ESCRAVO É O PIOR SENHOR”

    A matéria exibida no “Fantástico” do dia 07 de junho de 2009 sobre o estado de dependência alcoólica do ex-jogador Marinho Peres expôs de forma incontestável os prejuízos causados pela entrega do ser humano aos vícios e às drogas. Para mim, foi deprimente ver as imagens de alguém que um dia foi considerado “SÍMBOLO SEXUAL” em estado tão deplorável. Resolvi então, diante das declarações dele, estudar um pouco mais a questão, até porque ao assumir ser “escravo” e de debitar a culpa na “bebida”, sob o ponto de vista da lógica ele cometeu um erro fatal que todo viciado comete. Todos, sem exceção, imputam seu estado de escravidão a algo que os prende de maneira que ao tentarem se libertar surge os efeitos colaterais que a psicologia identifica com o nome de “crise de abstinência”. Não vou aqui enfrentar estes profissionais nem os que tratam diretamente do assunto, vou apenas apresentar a minha posição, fundamentado na entrevista concedida pelo jogador citado na matéria.

    ESCRAVO, deriva do latim “sclavu”; Que está sujeito a um senhor, como propriedade dele; Que está inteiramente sujeito a outrem, ou a alguma coisa.

    Os críticos da escravidão afirmam que ela não é a condição natural dos homens, mas que ela é contrária ao caráter porque todos os homens são “livres por natureza”, e a “escravidão”, como instituição, foi introduzida em virtude da lei do mais forte e não encontra justificação se não na pura violência. Esta forma de escravidão acima vem de séculos, desde a descoberta do Brasil. É preciso, portanto, encontrar uma justificação “RACIONAL” da escravidão que não se fundamente só no uso da força. Desta exigência nasce a famosa distinção entre “escravo por lei” e por “escravo por natureza”.

    O argumento usado pelo jogador mostra uma forma prática e simplória de delegar a outro fato a razão de ele estar passando por uma situação tão constrangedora. Ao afirmar que “a bebida” o escravizou ele estava se safando da responsabilidade, pois até onde sei nenhum copo, garrafa ou taça de bebida obriga ninguém a ingeri-las. Querer imputar a culpa à “dependência alcoólica” demonstra uma fuga ao não querer chamar para si a responsabilidade pela sua situação. Até onde sei quem escraviza alguém é apenas o “ser humano” e não vou tratar disto agora, bebida não escraviza, ela é sim uma invenção do homem que deixou-se “DOMINAR” por ela e agora, como num conto de fadas quer jogar sobre ela toda a culpa por seus erros.

    O ÉBRIO só é ÉBRIO por que quis, ninguém impõe a outro tal condição. A opção por se transformar num pinguço é individual, é uma decisão unilateral. É o obvio, se eu bebo não será você que ficara de pileque, não será você que se sujeitará aos vexames da falta de sobriedade. Portanto, só aqui já fica evidente que não é a “bebida” e sim o camarada que é responsável direto pelas conseqüências do consumo de bebida. Os efeitos do álcool são inquestionáveis, no entanto não podemos impor a ele a responsabilidade pelo ato de uma pessoa, ao ingeri-lo, perder o controle de suas emoções, isto seria irracional. O interessante é que tem gente que tem sempre uma desculpa na ponta da língua e uma que eu ouvi me chamou a atenção: “É uma para esquecer, e outra para rebater”!

    Vou propor um exercício simples. Pegue um “gambá”, prenda-o e dê a ele apenas “cachaça” para beber durante um período. Depois, substitua a “aguardente” por “água pura” e veja o que acontece. Com certeza absoluta ele não irá ter uma crise de “ABSTINÊNCIA” por terem lhe tirado o seu líquido predileto. Isto mostra que o homem, na sua vontade em se eximir de culpa, procura dar a sua condição uma situação de escravização à sua falta de vontade e de coragem para se livrar do consumo de bebida. A psicologia afirma que o sujeito é “ESCRAVO” e ele, por comodidade prefere aceitar o rótulo a criar coragem para se livrar do peso que carrega sobre os ombros.


    Continua...

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  4. Continuação...

    A sociedade é bombardeada diariamente por intensas campanhas publicitárias, visando aumentar o número dos consumidores de bebidas alcoólicas. É a “Numero 1”; É a que “Desce Redondo”; É a “Loira”; É a “Grande”... Os comerciais veiculados na TV, transmitem uma idéia de “sucesso”, pregam que serão felizes nos relacionamentos amorosos, interpessoais e vitoriosos nas práticas esportivas, entre outras “inverdades”. É notório o êxito das campanhas promovidas pelos produtores de bebidas; O crescimento dos consumidores é vertiginoso, inclusive, entre os adolescentes e jovens. O álcool infelizmente é uma “droga lícita” dotada de grande poder destrutivo, os males produzidos pelo seu consumo englobam, desde a deterioração da saúde à “destruição da personalidade” e dignidade do homem. Mas, nem mesmo isto, e o que vemos todos os dias mexem com os brios das autoridades no caminho de dar um basta a tudo isto. Pela constatação dos resultados negativos da ingestão de bebida alcoólica, conclui-se que é uma idéia concebida pelo diabo, a fim de aprisionar o homem ao pecado, destruindo-lhe a dignidade e o amor próprio.

    Lembro ao jogador Marinho Peres que seu problema é como o de todos os que degustam a caninha. O beberrão toma as suas por vários motivos e por conta própria, mas na maioria dos casos por inquietação ou angústia. O lado bom do alcoólatra, se é que tem alguma coisa boa nesta história, é que quando ele se arrepende de algo dito ou feito, coloca, sem problema algum, a culpa na “BEBIDA”. Tornando mais claro, o “álcool” na verdade, é tanto o “ESCAPE” quanto a “DESCULPA”.

    Fato é que na matéria ficou evidente a posição de todos os que enveredam pelo caminho da bebida quando assumem serem “ESCRAVOS” querendo desta forma se esquivar da culpa e das conseqüências de seus atos.

    “SE NÃO SOUBERMOS DOMINAR UMA GARRAFA JAMAIS DOMINAREMOS A NÓS MESMOS”


    Carlos Roberto Martins de Souza
    crms2casa@otmail.com

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  5. Olá Carlos, tudo bem?

    Obrigado por postar o seu comentário...
    Me desculpe, li tudo que você escreveu, mas não entendi sua posição quanto ao que escrevi.

    Fique na Paz de Cristo!

    Osli.

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